
Projetos em curso
2024 a 2028
2024 a 2027
- Programa Cão de Gado – Fundo do Lobo na região do Alto Minho e do Sul do Douro – Associação de Conservação do Habitat do Lobo Ibérico (ACHLI)
2023 a 2025
2023 a 2025
2023 a 2025
Projetos concluídos
2021 a 2023
- Programa Cão de Gado – Fundo do Lobo na região do Alto Minho e do Sul do Douro – Associação de Conservação do Habitat do Lobo Ibérico (ACHLI)
2021 a 2022
- Plano de monitorização do lobo no Parque Eólico do Alto da Coutada – EDP renováveis
2021 a 2022
- Plano de monitorização do lobo no Parque Eólico de Alto do Marco – Finerge
2019 a 2023
- SAFArI100: Sistema de Armadilhagem Fotográfica e Análise Inteligente, BIOTA – Estudos e Divulgação em Ambiente, Lda., apoio FEDER
2019 a 2022
- Censo Nacional do Lobo-ibérico – Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas
2018 a 2020
- Plano de monitorização do lobo no Parque Eólico de Negrelo e Guilhardo – medida compensatória para o lobo-ibérico – EDP renováveis
2017 a 2020
- Programa Cão de Gado – Fundo do Lobo na região do Alto Minho e do Sul do Douro – Associação de Conservação do Habitat do Lobo Ibérico (ACHLI)
2017 a 2018
- Sobreequipamento do parque eólico de Bornes – BioInsight.
2015 a 2017
- Programa Cão de Gado – Fundo do Lobo – Associação de Conservação do Habitat do Lobo Ibérico (ACHLI).
2014 a 2017
- Programa Cão de Gado – Fundo do Lobo – Associação de Conservação do Habitat do Lobo Ibérico (ACHLI).
2014
- Programa de proteção e valorização do lobo-ibérico no Nordeste Transmontano e Beira Alta – Aproveitamento Hidroelétrico do Baixo Sabor (Programa de Gestão de Pastoreio).
- Monitorização do lobo-ibérico – Subestação de Valpaços.
2013 a 2017
- Plano de monitorização do lobo a sul do rio Douro – Zona Este II – Associação de Conservação do Habitat do Lobo Ibérico (ACHLI).
2012 a 2017
- Aproveitamento hidroelétrico do Baixo Sabor: medida compensatória 8 (MC8) – Programa de proteção e valorização do lobo-ibérico: Ação MC8.3 – Redução dos conflitos com a população – EDP – Gestão da Produção de Energia, S.A.
- Boas práticas para a conservação do lobo em regiões mediterrânicas (LIFE 11 NAT/IT/069 MEDWOLF) – Programa LIFE+.
2012
- Plano de monitorização do lobo – parque eólico de Mirandela – Bio3, Lda.
- Monitorização do lobo-ibérico – Barragem das Veiguinhas – AgriproAmbiente, Lda.
2011 a 2012
- Plano de monitorização do lobo a Sul rio Douro – Zona Este – ICETA/UP-CIBIO e Associação de Conservação do Habitat do Lobo Ibérico (ACHLI).
2010 a 2017
- Monitorização da população lupina na área dos sub-parques eólicos de Vila Cova, Gevancas II e Falperra-Rechãnzinha do parque eólico de Vilas Altas – ENEOP2, Lda.
2010 a 2014
- Monitorização do lobo na envolvente do parque eólico do Alto do Marco e do parque eólico da Meroicinha II – BIO3, Lda.
2010 a 2013
- Monitorização do lobo na envolvente do parque eólico serra do Alvão – ECOSATIVA, Lda.
2010 a 2012
- Monitorização do lobo na envolvente do parque eólico de Bornes – BIO3, Lda.
- Monitorização do lobo na envolvente do parque eólico do Alto do Marco e parque eólico da Meroicinha II – Bio3, Lda.
2010 a 2011
- Plano de monitorização do lobo na área das alcateias da Lapa e Trancoso – ICETA/UP-CIBIO e Associação de Conservação do Habitat do Lobo Ibérico (ACHLI).
- Monitorização do lobo na envolvente do traçado IC5 Mogadouro – Miranda do Douro AGRI-PRO Ambiente Consultores, S.A.
- Monitorização do lobo na envolvente do parque eólico de Torre de Moncorvo – ECOSSISTEMA, Lda.
2010
- Situação do lobo na área do parque eólico serra de Sampaio – ProSistemas.
- Situação do lobo na área do parque eólico Alto do Marco – Finerge, Gestão de Projectos Energéticos, S.A.
2009 a 2014
- Corredores para a vida selvagem: modelação espacial da pressão humana e a sua utilidade para a conservação do lobo-ibérico (PTDC/AAC-AMB/111457/2009) – Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT).
2009 a 2012
- Programa de proteção e valorização do lobo-ibérico no Nordeste Transmontano e na Beira Alta (BAIXO SABOR) – PROCESL.
2009 a 2010
- Monitorização do lobo na área do parque eólico da Meroicinha II – Bio3, Lda.
- Situação do lobo na área dos parques eólicos serra de Chavães e Sendim – ProSistemas.
2009
- Estudo do lobo na envolvente do traçado IP2 Trancoso/Celorico da Beira – AGRIPRO AMBIENTE.
- Monitorização do lobo na A4 (Lanço Amarante – Vila Real, sublanço Padronelo/Nó de ligação ao IP4/Campeã/Parada de Cunhas) – Bio3.
- Situação atual do lobo na área envolvente às barragens do Alto Têmega – PROCESL.
2008 a 2012
- Monitorização da população lupina na área do parque eólico do Alto da Coutada – ENEOP2.
2008 a 2011
- Monitorização da população lupina na área do parque eólico do Negrelo-Guilhardo – Eólica de Montenegrelo, SA.
2008 a 2010
- Ampliação do parque eólico da Pena Suar – Plano de monitorização do lobo-ibérico – Atribuição de cães de gado – ENERNOVA.
- Plano de monitorização do lobo nas áreas dos projetos eólicos das serras de Montemuro, Freita, Arada e Leomil – ICETA/UP-CIBIO.
2008
- Campanha de amostragem de lobo no âmbito do troço da A4 Amarante-Vila Real – Bio3, Lda.
2007 a 2011
- Plano de monitorização do lobo na área dos projetos eólicos das serras de Montemuro, Freita, Arada e Leomil – ICETA/UP-CIBIO e Associação de Consevação do Habitat do Lobo Ibérico (ACHLI).
2007
- Estudo das medidas de minimização do impacto na população lupina do parque eólico do Negrelo-Guilhardo – EDP Produção.
- Monitorização da população lupina na área de influência do parque eólico do Negrelo-Guilhardo – EDP Produção.
2005 a 2010
- Monitorização da população lupina na área do Sítio Natura 2000 Alvão/Marão. Análise do impacte do IP3 e IC5 – Centro de Biologia Ambiental (FCUL), AENOR e NORSCUT.
2005 a 2008
- Fatores que influenciam a recuperação da população de lobo no Centro de Portugal: Implicações para uma estratégia de conservação (POCI/BIA-BDE/60296/2004) – Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT).
2004 a 2008
- LIFE-COEX – Melhorar a coexistência dos grandes carnívoros com as actividades agrícolas nos países do sul da Europa (LIFE04 NAT/IT/000144) – Programa LIFE.
2002 a 2005
- O lobo e o gado extensivo no NO Portugal. Um estudo das relações ecológicas – Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT).
2002 a 2004
- Recolonização do NO de Portugal pela cabra-brava (Capra pyrenaica Schinz, 1938): Bases científicas para a gestão da espécie – Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT).
2002 a 2003
- Recuperação e valorização dos fojos do lobo – Parque Nacional da Peneda-Gerês.
2002
- O lobo e o homem: coexistência no século XXI – Instituto do Ambiente (IA).
2001 a 2005
- Adaptação de sistemas tradicionais de proteção dos rebanhos para a conservação da natureza: A recuperação dos cães de gado (PNAT/BIA/15070/1999) – Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT).
2001 a 2004
- Novas soluções para o controlo da predação nos animais domésticos – Ministério da Agricultura, do Desenvolviemnto Rural e das Pescas (Programa AGRO) – IFADAP.
2001 a 2003
- Estudo da população fundadora de cabra-montês (Capra pyrenaica) no Parque Nacional da Peneda-Gerês – Parque Nacional da Peneda-Gerês.
2000 a 2004
- A população lupina a sul do rio Douro em Portugal: análise temporal, atitudes públicas e aperfeiçoamento dos corredores ecológicos (POCTI/MGS/34733/1999) – Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT).
2000 a 2002
- O lobo a sul do rio Douro: a importânica dos fatores sociais na tomada de decisões para a conservação – Instituto de Promoção Ambiental (IPAMB).
2000
- O lobo na serra de Arga: à descoberta do mito e da realidade – Instituto de Promoção Ambiental (IPAMB).
1999 a 2000
- A recuperação do Rafeiro do Alentejo como cão de gado. Contributo para a minimização do impacto dos predadores sobre os rebanhos – Instituto de Promoção Ambiental (IPAMB).
1998
- Atitudes públicas para com o lobo. Os fojos – Bernd Thies Stiftung.
1997 a 2003
- Monitorização e ecologia do lobo na área fronteiriça do Nordeste ibérico – Parque Nacional da Peneda-Gerês.
1997 a 1999
- Bases para definição de corredores ecológicos na conservação de uma população animal marginal e fragmentada: O caso da população lupina a sul do rio Douro – Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT), PRAXIS XXI.
- Contributo para a minimização do impacto económico dos predadores sobre os animais domésticos – INIA, Programa PAMAF.
1996 a 1999
- Utilização de marcadores genéticos na análise da viabilidade de recursos silvestres: contributo para a estratégia de conservação do lobo em Portugal – JNICT, PRAXIS XXI.
1996 a 1997
- Valorização de raças de cães autóctones e a sua recuperação como medida minimizadora do impacto predatório do lobo sobre os rebanhos – Instituto de Promoção Ambiental (IPAMB).
1995 a 1998
- A toca – Projeto de criação de um centro interpretativo sobre o lobo – Instituto de Promoção Ambiental (IPAMB).
1995
- Atitudes públicas para com o lobo: estudo da realidade portuguesa – Instituto de Promoção Ambiental (IPAMB).
1994
- Delimitação de zonas especiais para a conservação do lobo em Portugal – Instituto da Conservação da Natureza (ICN).
- A conservação do lobo em Portugal (LIFE94 NAT/P/001055) – Programa LIFE.
Programa Signatus
A conservação de uma espécie implica o conhecimento dos fatores que a influenciam, e o pôr em prática medidas que atenuem ou eliminem esses fatores que ameaçam a viabilidade das suas populações, de forma a que o perigo de extinção da espécie seja consideravelmente reduzido.
Os mamíferos de grande porte e, em especial, a maioria dos grandes predadores, levantam sérias dificuldades no seu estudo e na elaboração de estratégias para a sua conservação. Isto deve-se não só aos conflitos de interesses em relação ao Homem, mas também à dificuldade em conhecer alguns parâmetros da sua biologia. Entre estes são de destacar o conhecimento das características das populações, como a sua variabilidade genética, densidade, a razão entre sexos, a distribuição dos grupos etários, as taxas de natalidade e mortalidade ou a utilização do espaço e do tempo.
Para elaborar planos de conservação eficazes, há que obter informação que permita um melhor conhecimento, entre outros, sobre os parâmetros atrás referidos. Para tal, foi elaborado em 1987 o Programa Signatus, que traduz uma abordagem multidisciplinar estabelecida para contribuir para um plano de conservação do lobo em Portugal.
Os objetivos deste Programa são:
Investigação aplicada – Promover e realizar projetos e estudos técnico-científicos, nomeadamente no âmbito da biologia e antropologia, conducentes a um melhor conhecimento do lobo e das interações Homem-lobo;
Educação e sensibilização ambiental – Divulgar informação correta acerca deste predador tão incompreendido e perseguido, nomeadamente através de ações realizadas no Centro de Recuperação do Lobo Ibérico;
Promoção de medidas práticas de conservação – Contribuir para uma verdadeira política de conservação, não só deste canídeo mas também do Património Natural Português em geral, como é exemplo o Programa Cão de Gado.
Sensibilização e educação ambiental
Uma das causas fundamentais de extinção de espécies animais é a perseguição que lhes é movida pelo Homem, tendo em vista a sua utilização como recurso natural ou, muito simplesmente, por serem consideradas como representando algo de maligno.
Poucos animais inspiram simultaneamente tanto receio e tanto respeito como o lobo. Mas o que se sabe realmente sobre este animal e do modo como o homem o vê?
De acordo com os objetivos definidos no Programa Signatus, o Grupo Lobo tem dado especial atenção à sensibilização e educação ambiental, participando e realizando diversas atividades que envolvem o público no conhecimento e conservação do lobo. Assim é possível fomentar uma alteração dos comportamentos e atitudes em relação à conservação da biodiversidade, em particular do lobo-ibérico.
Investigação
O Grupo Lobo apoia e é promotor de diversos estudos de índole científica e de ações de conservação aplicada destacando-se: 1) monitorização da população lupina (distribuição, censos e ecologia) e a avaliação de medidas para o melhoramento do habitat e identificação de padrões de dispersão; 2) caracterização e análise da viabilidade genética da população lupina; 3) programa de recuperação do uso de cães de gado e a sua integração nos rebanhos, por forma a diminuir os prejuízos causados por predadores; 4) estudos de atitudes públicas para com o lobo e o papel do canídeo na cultura tradicional portuguesa; 5) estudos de impacte ambiental e monitorização.
Os resultados destes estudos são publicados em congressos, encontros, relatórios técnicos e em revistas científicas e de divulgação, contribuindo para o melhor conhecimento da biologia e ecologia deste carnívoro.
Formação
O Grupo Lobo tem uma importante vertente de formação, da qual se salienta o apoio a estudantes de diversos graus de ensino (cursos profissionais, licenciatura, mestrado, doutoramento). Os trabalhos são realizados no âmbito dos diversos projetos que o Grupo Lobo promove: monitorização do lobo, Programa Cão de Gado, Centro de Recuperação do Lobo Ibérico. Conheça alguns dos trabalhos no âmbito destes estudos na secção Relatórios de estágio/Teses de Mestrado e de Doutoramento.
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