Programa Cão de Gado

  • Para contribuir para a conservação do lobo, através da diminuição dos conflitos com o homem decorrentes da predação sobre os animais domésticos, o Grupo Lobo delineou, em 1987, uma linha de ação que tem por objetivo recuperar a utilização das raças nacionais de cães de gado para a proteção dos rebanhos.

    Porém, só em 1996 foi possível dar início à ação quando se obtiveram os primeiros apoios do Instituto de Promoção Ambiental (atual Agência Portuguesa do Ambiente).

    Desde então, e com o apoio de diferentes entidades públicas e particulares, foi possível continuar, de uma forma regular, a integração de cães de gado em rebanhos, bem como o acompanhamento do seu desenvolvimento e a avaliação da sua eficácia.

    Esta linha de ação permitiu também recolher informação diversa e muito útil para a aplicação da medida proposta. Inicialmente, procedeu-se à recolha de dados sobre as práticas de pastoreio e os métodos de proteção antigos e modernos. Deu-se início a um recenseamento nacional dos exemplares registados pertencentes às raças de cães de gado nacionais, particularmente do Cão de Castro Laboreiro e do Cão da Serra da Estrela.

    Paralelamente, efetuaram-se também estudos de investigação sobre diversos aspetos relacionados com as raças nacionais de cães de gado, nomeadamente a sua demografia, morfologia, genética e comportamento, obtendo informação útil para a sua gestão e para uma melhor compreensão dos mecanismos que influenciam a eficiência destes cães.
  • Com esta linha de ação o Grupo Lobo pretende contribuir para a conservação do lobo-ibérico em Portugal, através da recuperação e promoção da correta utilização de raças nacionais de cães de gado como uma forma eficaz de proteger os animais domésticos. Deste modo será possível diminuir os prejuízos económicos que o lobo causa nos rebanhos, aumentando a tolerância das comunidades rurais, e do público em geral, para a presença do lobo e para os esforços de conservação da espécie.

    Mais especificamente, pretende-se contribuir para:

    - maximizar a rentabilidade dos sistemas pecuários, através da diminuição do impacto dos predadores sobre os rebanhos;
    - promover a correta utilização do cão de gado como método de proteção;
    - valorizar o cão de gado e a sua função tradicional;
    - sensibilizar os criadores de gado para o bem-estar dos cães de gado;
    - aumentar o interesse pela utilização dos cães de gado;
    - aumentar o reconhecimento dos cães de gado como um método eficaz;
    - recuperar as raças nacionais de cães de gado;
    - aumentar a tolerância para com o lobo.
  • A área de intervenção engloba as regiões montanhosas do Norte e Centro de Portugal Continental, onde a presença do lobo ainda se faz sentir de forma mais ou menos regular.

    Nestas regiões a produção pecuária tem ainda uma grande importância na economia local. Os rebanhos de cabras e ovelhas e as manadas de vacas, pastoreados em regime extensivo, destinam-se principalmente à produção de carne e ocasionalmente de leite. A dimensão varia desde algumas dezenas de animais até às várias centenas. Podem ser guardados por pastores e por cães, mas estes são geralmente inadequados e em número insuficiente, conferindo pouca proteção.

    A densidade humana é baixa e distribui-se por pequenos e dispersos povoados. A orografia é muito variada e engloba altos planaltos, vales fechados e zonas montanhosas com altitudes superiores aos 1.000 metros. A precipitação pode ser considerável e em alguns invernos, devido às baixas temperaturas, a neve pode ser abundante.

    A influência do homem na paisagem, resultante da necessidade de pastagens para o gado e da produção florestal, é bem visível na vegetação, constituída principalmente por matos e florestas de eucaliptos e pinheiros. À exceção do javali e devido à caça excessiva, as presas silvestres do lobo (corços, veados) são bastante escassas.

    As diferentes condições orográficas e climatéricas na área de intervenção do projeto, influenciam profundamente o tipo de maneio do gado. Nas regiões mais frias de montanha, o gado é geralmente acompanhado pelo pastor e pelos cães para as pastagens ou “monte” (terreno baldio com vegetação herbácea e arbustiva de gestão comunitária), regressando ao fim do dia para o estábulo. É pastoreado em zonas de montanha de declive médio a muito acentuado e, ocasionalmente, em pequenas parcelas de lameiros ou bouças.

    Estas parcelas são utilizadas em épocas de escassez alimentar como complemento para os animais paridos ou quando as condições climatéricas não permitem a saída para o "monte”. O período de pastoreio varia ao longo do ano e o percurso diário também é variável, estando dependente da disponibilidade alimentar, da duração do período de pastoreio e das condições climatéricas.

    Nas zonas mais quentes, menos acidentadas, o gado é pastoreado em terrenos baldios e em pastagens ou bouças. No inverno, saem em geral ao amanhecer, acompanhados pelo pastor e pelos cães, e regressam ao final do dia. No verão, podem ser recolhidos durante as horas de maior calor, saindo para pastar duas vezes por dia: uma de madrugada até ao fim da manhã e outra do meio da tarde até à noite.
  • A metodologia utilizada segue uma sequência determinada, em que numa primeira fase é realizada a seleção dos criadores de gado participantes e a dos cachorros a integrar, à qual se segue o acompanhamento dos cães integrados e a prestação de apoio ao criador de gado durante o desenvolvimento dos cães. Por fim, é realizada a avaliação da eficácia dos cães adultos.

    Seleção dos criadores de gado
    Após uma seleção inicial dos rebanhos ou manadas, baseada no montante dos prejuízos resultantes de ataques de predadores, é realizada uma entrevista ao criador de gado. Nesta entrevista pretende-se avaliar o seu grau de motivação para participar e cumprir as indicações dadas para a correta educação dos cães, bem como a existência de condições adequadas à integração destes, nomeadamente a segurança dos estábulos (estrutura e localização), a presença de outros cães com o gado e a ausência de graves riscos de mortalidade para os animais a integrar (veneno, estradas com muito tráfego).

    É registado o tipo de maneio do gado, as condições higieno-sanitárias em que é mantido e o tipo de proteção existente, para minimizar as alterações necessárias na rotina diária do criador de gado após a introdução do cachorro, facilitando a sua educação e manutenção. É dada especial importância à motivação do criador de gado, uma vez que é um fator muito influente na qualidade da educação dos cães e, consequentemente, no seu desempenho. Em algumas situações são os próprios criadores de gado que solicitam cães, após terem tido conhecimento da eficácia dos cães já entregues pelo Grupo Lobo.

    Outro aspeto considerado foi a existência, no rebanho ou manada ou em rebanhos ou manadas da mesma aldeia ou aldeias vizinhas, de outros cães de gado integrados pela equipa do Grupo Lobo. Isto permite fomentar a constituição de casais de exemplares da mesma raça e a produção de cachorros com qualidade, e reforçar o número de cães existentes, mantendo um núcleo viável de exemplares da raça. Assim será possível promover uma efetiva utilização e expansão do uso dos cães de gado a longo prazo.

    Aquando da integração do cachorro os criadores de gado recebem um folheto explicativo sobre o comportamento, a educação e as raças nacionais de cães de gado. Neste folheto são ainda disponibilizados os contactos das entidades participantes na ação. É ainda entregue um outro folheto sobre os cuidados básicos sanitários e maneio dos cães de gado, contendo também outro tipo de informação útil, nomeadamente, sobre a identificação dos cães e a legislação existente.

    Para assegurar o cumprimento das recomendações relativas à educação e manutenção dos cães, por parte dos criadores de gado, e deste modo potenciar a eficiência dos cães integrados, procede-se à assinatura de um protocolo de colaboração entre o Grupo Lobo e o criador. Neste protocolo são estipuladas as responsabilidades das duas partes, bem como os procedimentos a seguir para a educação, manutenção e reprodução do cão.

    Seleção dos cães
    Na seleção dos progenitores é dada preferência a animais utilizados ainda na sua função tradicional, pois aumenta a probabilidade de se obter um bom cão de gado. A informação comportamental é obtida através de um inquérito ao proprietário sobre o comportamento do cão em situações específicas, visando avaliar diferentes aspetos comportamentais e, sempre que possível, complementada com a observação do cão durante o período de pastoreio do rebanho.

    As preferências comportamentais e morfológicas dos cães de gado utilizados como animais de companhia, podem diferir dos comportamentos inicialmente selecionados e fundamentais para que uma raça seja funcional. Assim, existe o risco de animais provenientes de linhagens não utilizadas em trabalho há várias gerações não exibirem os comportamentos adequados à proteção dos rebanhos (Willis, 1995). Em virtude de não existirem provas de trabalho para as raças de cães de gado, a sua seleção é grandemente orientada pelas classificações obtidas nas exposições de beleza.

    Após a seleção dos progenitores, procede-se à escolha das ninhadas e dos cachorros. De um modo geral são selecionados poucos cachorros por ninhada, de forma a obter exemplares descendentes de diferentes linhagens e assim aumentar a diversidade genética dos núcleos de cães das duas raças.

    A seleção dos cachorros é efetuada após o desmame (que acontece entre 1 e 1,5 meses de idade) e baseia-se numa avaliação física e comportamental. Devem ser excluídos cachorros em má condição física ou sanitária, que apresentem más formações (e.x.: hérnias, prognatismo) ou características que difiram dos padrões da raça. Devem ser selecionados cachorros não muito tímidos ou agressivos. Animais agressivos poderão atacar mais facilmente outros animais ou pessoas, e animais muito tímidos serão mais difíceis de educar corretamente, sendo menor a probabilidade de sucesso (Green & Woodruff, 1993).

    A seleção dos cachorros é sempre delicada uma vez que é difícil prever exatamente como se irão desenvolver. Aos 1-2 meses ainda não estão definidas muitas das características morfológicas e alguns padrões comportamentais ainda não surgiram. Além disso, é preciso ter em conta que os padrões comportamentais resultam da interação, que ocorre durante o desenvolvimento, entre fatores ambientais e genéticos (Coppinger & Coppinger, 2001).

    Raças utilizadas
    Foram integrados exemplares pertencentes a 3 raças nacionais de cães de gado: o Cão de Castro Laboreiro, o Cão da Serra da Estrela, nas variedades de pelo curto e pelo comprido, e o Rafeiro do Alentejo.

    O critério de integração dos exemplares das raças utilizadas procura respeitar a distribuição histórica destas e as características ambientais dos seus solares de origem. Pretende também promover a formação de núcleos de uma mesma raça, facilitando assim o acasalamento entre indivíduos e contrariando a miscigenação, um dos principais perigos que se colocam à sua conservação.

    Os exemplares da raça Cão de Castro Laboreiro são integrados nas regiões montanhosas do distrito de Vila Real, que possui características muito semelhantes às do solar de origem da raça, nomeadamente as condições ambientais e as raças de gado existentes. Os exemplares da raça Cão Serra da Estrela são maioritariamente integrados na região Centro do País, estando mais próximos do solar de origem da raça, a Serra da Estrela. Os exemplares da raça Rafeiro do Alentejo foram integrados no distrito de Castelo Branco, estando próximos da região onde tiveram origem, o Alentejo.
    (Consultar mapa com distribuição dos cães de gado)

    Integração do cão no gado
    Os cachorros devem ser integrados imediatamente logo após o desmame, mas só depois de terem recebido as primeiras vacinas. É nesta fase do seu desenvolvimento, denominada período de socialização, que se estende até cerca dos 4 meses de idade, que os cachorros mais facilmente estabelecem laços sociais com outros indivíduos - neste caso os animais do rebanho (Coppinger & Schneider, 1995; Coppinger & Coppinger, 2001). É esta socialização que vai permitir aos cães identificarem o gado como a sua “família”, acompanhando-o sempre nas suas deslocações e protegendo-o quando é necessário.

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    Em algumas situações pode ser necessário proceder a pequenas adaptações do estábulo para criar as condições adequadas à integração do cachorro, nomeadamente: tapar todos os sítios por onde ele possa fugir e criar um local de refúgio para o cachorro, particularmente quando os animais são mais agressivos (raças mais agressivas ou animais que não estão habituados à presença de cães na corte ou que pariram há pouco tempo).

    O local de refúgio é uma estrutura muito simples, podendo consistir apenas em algumas tábuas firmemente encostadas contra a parede, num dos cantos do estábulo, permitindo ao cachorro entrar e sair facilmente mas não ao gado. A rápida habituação do cachorro aos animais, aprendendo a evitar situações de agressão, e também destes ao cachorro, faz com que após alguns dias o refúgio deixe de ser utilizado.

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    Desde a introdução no rebanho ou manada, o cachorro deverá ser sempre mantido junto dos animais que irá proteger quando for adulto. O estabelecimento de laços sociais é promovido pela proximidade obrigatória, pelo que o cachorro deve ser mantido sempre em contacto com o gado, sem possibilidade de escapar. A impossibilidade de sair favorece não só a socialização, como minimiza a tendência para fugir quando o cachorro tiver maior liberdade (Green & Woodruff, 1993).

    O contacto com outros cães é desaconselhado e a interação com pessoas deve ser reduzida para que os laços sociais entre o cão e o gado sejam fortes. No entanto, é importante que o cão tenha algum contacto com o proprietário e a sua família para que possa ser seguro e manuseado sempre que necessário, nomeadamente durante os exames e as intervenções veterinárias.

    INTEGRACAO3


    Habituação do gado ao cão
    A associação entre os cães e o gado requer também habituação por parte dos animais do rebanho. É importante dar a todos os elementos do rebanho a oportunidade de conhecer o cachorro, principalmente se não estão familiarizados com a presença de cães de gado.

    Sempre que possível, os cachorros devem ser colocados com animais jovens, dado que estes são menos agressivos que os adultos, e aceitam mais facilmente a presença do cão. Para além disso, os animais juvenis que crescem em companhia de um cão, evidenciam também, quando adultos, laços sociais para com o cão, facilitando o seu papel de guardião (Lorenz & Coppinger, 1986).

    Primeira saída do cão com o gado
    Antes de começarem a acompanhar o gado, os cachorros devem ser mantidos em permanência no estábulo durante um período de habituação que pode variar entre as 2 e as 7 semanas, dependendo do desenvolvimento comportamental do cão e da habituação pelo gado.

    Este período pretende fomentar o estabelecimento de laços sociais com os animais do rebanho e a habituação destes à presença dos cães, bem como permitir ao cachorro atingir a capacidade física para conseguir acompanhar o gado durante o período integral de pastoreio.

    Em locais onde a pressão dos predadores é grande, o cachorro só deverá começar a acompanhar o gado mais tarde, depois dos 6-8 meses de idade, quando já tiver mais capacidade para escapar e se defender.

    Acompanhamento do desenvolvimento
    Para controlar o desenvolvimento físico e comportamental dos cães, são efetuadas visitas regulares (geralmente mensais). Nestas visitas os cães são examinados, sendo verificada a sua condição física e estado sanitário. Estes exames são complementados com inquéritos ao proprietário sobre o estado de saúde do cão ou a exibição de comportamentos anormais que possam ser indicadores de doença.

    São ainda efetuadas observações comportamentais do cão com o gado (na pastagem ou no estábulo), para avaliar o seu comportamento. Estes dados são também complementados através de questões ao proprietário, sobre o comportamento do cão em situações específicas, que permitem avaliar os diferentes aspetos comportamentais.

    As informações obtidas são bastante importantes, principalmente durante a fase juvenil do cão, pois qualquer comportamento inadequado deve ser imediatamente repreendido para evitar ser reforçado, o que tornaria mais difícil a sua correção.

    Alimentação e cuidados veterinários
    Para que os cães possam ter um bom desempenho têm de estar em boa condição física e sanitária. Para além dos cuidados veterinários, é importante dar ao cão um alimento que seja adequado à sua idade, estado fisiológico e ao esforço que realiza.

    A todos os cães entregues, é fornecida uma alimentação adequada (ração) durante a fase de crescimento e até atingirem a maturidade. Os cães devem ser sempre alimentados no estábulo, o que contribui para que associem este local e a presença do gado a estímulos positivos. Para evitar que o alimento seja consumido pelos animais do rebanho, deve colocar-se a gamela num local a que o gado não tenha acesso, nomeadamente no local de refúgio construído para o cachorro, sendo a água colocada numa área comum ao gado.

    São também seguidas as recomendações veterinárias no que diz respeito à profilaxia veterinária, nomeadamente a primovacinação dos cachorros e a vacinação anual dos cães adultos, e às desparasitações internas e externas. Se possível até aos 2 anos, são também assegurados todos os restantes cuidados veterinários aos cães entregues.

    Para mais informações consultar o Manual de criação
  • O Programa Cão de Gado continua em desenvolvimento. Apresentam-se a seguir alguns dos principais resultados obtidos.

    Cães integrados
    Desde o seu início, esta linha de ação permitiu apoiar mais de 380 criadores de gado e a integração, em rebanhos de cabras e/ou ovelhas ou em manadas de vacas, de mais de 690 cachorros pertencentes às raças Cão da Serra da Estrela, nas variedades de pelo curto e pelo comprido, Cão de Castro Laboreiro, Cão de Gado Transmontano e Rafeiro do Alentejo, bem como o seu acompanhamento e avaliação. Dos cães integrados cerca de 55% são machos e 45% são fêmeas, maioritariamente pertencentes às raças Cão da Serra da Estrela (com cerca de 340 cães, maioritariamente de pelo curto) e Cão de Castro Laboreiro (com mais de 280 cães).

    MapaCG 2019

    Mortalidade
    Os cães de gado, como cães de trabalho muito particulares, estão sujeitos a um grande número de perigos (para além das doenças), como sejam o atropelamento, o tiro, as armadilhas, o veneno ou mesmo o ataque de lobos (embora neste caso o número de situações seja muito reduzido, tendo em conta a presença constante dos cães em território de lobo). Estes perigos resultam numa mortalidade superior aos 40% nos 2 primeiros anos de vida, embora alguns tenham conseguido ultrapassar os 12 anos de idade.

    A mortalidade obtida é baixa quando comparada com a registada noutros projetos nos Estados Unidos da América. Num período de 6 anos, em que foram integrados 449 cães, foi registada uma mortalidade de 50% antes dos 18 ou 38 meses, consoante o tipo de exploração (Lorenz et al., 1986). Num outro estudo com 100 cães, é referida uma mortalidade de 39% nos dois primeiros anos e de 6,3% para os anos seguintes (Green et al., 1994).

    Avaliação
    A avaliação efetuada permitiu concluir que os cães de gado integrados apresentam uma eficiência bastante elevada. Segundo 90 criadores de gado participantes, a presença dos cães permitiu reduzir, em 74% dos casos, os prejuízos causados por lobos, tendo a diminuição registada variado entre os 13 e os 100% (Ribeiro & Petrucci-Fonseca, 2005).

    O comportamento exibido pela maioria dos cães integrados (>90%) é avaliado pelos técnicos e pelos proprietários como Muito Bom ou Excelente (Ribeiro & Petrucci-Fonseca, 2005).

    Os criadores de gado participantes estão, em geral, muito satisfeitos com os seus cães, considerando o seu desempenho Muito Bom ou mesmo Excelente, e solicitando frequentemente mais cães para os seus rebanhos.

    Para mais informações consultar O cão de gado > Eficácia